Ocorre polissíndeto, quando há repetição de uma conjunção coordenativa, mais vezes do que exige a norma gramatical ( geralmente a conjunção e ):
“Vão chegando as burguesinhas pobres,
E as criadas das burguesinhas ricas
E as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.”
(Manuel Bandeira)
“O menino resmunga, e chora, e esperneia, e grita, e maltrata.
E sob as ondas ritmadas
E sob as nuvens e os ventos
E sob as pontes e sob o sarcasmo
E sob a gosma e o vômito (...)”
(Carlos Drummond de Andrade)
“E saber, e crescer, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror.”
(Vinícius de Moraes)